من الثابت تاريخيًّا أن ظاهرة إقبال الباحثين الأوربيين على دراسة اللغة العربية والتحدث بها قد انتشرت في شكل واسع وقت الحملات الصليبية خاصة، فما سر نجاح اللغة العربية في فرض نفسها على الغزاة الصليبيين؟
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O Islam tem uma visão real sobre os animais em geral, uma visão baseada em sua importância na vida, seu benefício para o ser humano e sua cooperação com ele na construção do Universo e continuação da vida. Prova disso é que várias suratas do Alcorão Sagrado foram denominadas com nomes de animais, como por exemplo: Surata da vaca, dos gados, da abelha, etc.
O Alcorão Sagrado textualizou a nobreza do animal, o esclarecimento de sua importância e a definição de sua posição ao lado do ser humano. Disse Allah, o Altíssimo: [E os rebanhos, Ele os criou. Neles, tendes calor e proveitos, e dels comeis. E tendes neles beleza, quando ao anoitecer, os fazeis voltar aos apriscos, e quando, ao amanhecer, os levais para pascer. E eles carregam vossas cargas para um território, a que não chegaríeis senão com a dificuldade das almas. Por certo, vosso Senhor é Compassivo, Misericordiador] (Annahl 5-8).
Não molestar os animais é um de seus mais importantes direitos que foram estabelecidos pela lei islâmica. Jabir narra que o profeta (a paz esteja com ele) passou por um asno que tinha sido marcado em sua face e disse: “Que Allah amaldiçoe quem o marcou”[1]. E Abdullah ibn Omar disse: “Allah amaldiçoa quem esquarteja um animal”[2]. Isto significa que molestar o animal, castigá-lo, não ter amabilidade com ele, tudo isso é considerado um crime na visão da lei islâmica.
No decreto dos direitos dos animais a lei do Islam também proibiu aprisionar o animal e fazê-lo passar fome. O mensageiro (a paz esteja com ele) disse: “Uma mulher foi castigada por causa de um gato, não o alimentou, e nem a deixou comer dos insetos da terra”[3]. E Sahl ibn Al Hanzhaliah disse: O mensageiro de Allah passou por um camelo cujas costas já tocavam em sua barriga1, então ele disse: “Temam a Allah sobre estes animais... utilizem-nos como montaria enquanto íntegros e se alimentem deles enquanto íntegros”[4].
O profeta (a paz esteja com ele) também ordenou que o animal seja utilizado na missão para a qual foi criado e definiu o objetivo principal do uso dos animais dizendo: “Cuidado para não tomarem das costas de vossos animais púlpitos, pois Allah os submeteu a vós para vos carregar para um território a que não chegaríeis senão com a dificuldade das almas”[5].
Também foi estabelecido pela lei islâmica como um dos direitos dos animais a proibição de se tomar o animal como alvo para distração. Ibn Omar passou por alguns garotos de Quraish que ergueram um pássaro e todos o apedrejavam. Então, disse a eles: Allah amaldiçoa quem faz isso, o mensageiro de Allah (a paz esteja com ele) amaldiçoou quem toma algo que tem alma como alvo”[6].
E dentre os mais importantes direitos estabelecido para o animal temos a obrigação de se ter compaixão e carinho por ele. Este direito está inserido no dizer do mensageiro (a paz esteja com ele): “Quando um homem estava num caminho e sentiu forte sede encontrou um poço, desceu nele e bebeu. Em seguida, saiu e encontrou um cão a arquejar e lamber a terra de sede. O homem disse: Este cão chegou a sentir sede igual à que eu senti. Desceu ao poço novamente e encheu sua meia de água, a segurou em sua boca e subiu para dar água ao cão. Allah agadeceu-lhe perdoando-lhe os seus erros”. Os companheiros do profeta (a paz esteja com ele) disseram: Ó mensageiro de Allah, nós temos recompensa sobre (o bom trato para com) os animais? Ele respondeu: “Em todo ser vivo vós tendes recompensa”[7].
E Abdullah ibn Omar disse: Nós estávamos com o mensageiro de Allah em uma viagem e ele saiu para uma de suas necessidades, quando então observamos um pássaro com dois fihotes. Nós pegamos seus filhotes. O pássaro ficou a sobrevoar-nos e, quando o profeta (a paz esteja com ele) chegou, disse: “Quem amedrontou ela com seus filhotes? Devolvam-nos a ela”[8].
A lei islâmica também ordenou que seja escolhido para os animais os pastos férteis. Se não houver devem ser transferidos para outro lugar. Sobre este direito, o profeta (a paz esteja com ele) diz: “Allah, bendito e exaltado seja, é Terno e ama a ternura, se agrada por ela, e auxilia nela como não auxilia na hostilidade. Portanto, ao montar estes animais, os façam descer em seus devidos locais, assim se a terra for seca montem-nos enquanto estiverem saudáveis...”[9].
A lei islâmica ainda fez obrigatório outro nível mais alto e mais caro que a misericórdia no trato dos animais: O bom trato e o respeito de seus sentimentos. A mais nobre implementação desta conduta esta representada na proibição do mensageiro (a paz esteja com ele) de se castigá-los durante o abate para se alimentar de sua carne, seja o castigo físico arrastando-os de má forma para o abate ou utilizando ferramenta de má qualidade para o abate, seja o castigo psicológico fazendo-o avistar a faca, reunindo assim, mais de uma morte para o animal!
Shaddad ibn Auss disse: Memorizei duas coisas do mensageiro de Allah (a paz esteja com ele): Allah decretou a benfeitoria sobre todas as coisas, assim, se matardes mateis com benevolência, e se abaterdes abateis com benevolência. Afineis vossas lâminas e fazeis descansar o animal abatido”[10].
E Abdullah ibn Ábbass narra que um homem deitou uma ovelha que ele desejava abater e ficou a afiar a sua lâmina. Então, o profeta (a paz esteja com ele) disse: “Tu queres matá-la duas vezes. Por que não afinastes sua lâmina antes de deitá-la”[11].
Assim é o direito do animal no Islam, ele merece desfrutar de segurança, conforto e tranqüilidade enquanto estiver num ambiente no qual tremula a civilização islâmica.
[1] Relatado por Muslim: Capítulo sobre veste e adorno (2117). Al Bukhari (5196), Annassaí (4442) e Al Darimi (1973).
[2] Al Bukhari (5196), Annassaí (4442) e Al Darimi (1973).
[3] Al Bukhari (2236) e Muslim (2242).
[4] Abu Daud (2548), Ahmad (17626), Ibn Hibban (546) e outros.
[5] Abu Daud (2567) Al Baihaqi (10115). Al Albani disse: Correto. Veja: Al Silsilah Al Sahihah (22).
[6] Al Bukhari (5196) e Muslim (1958).
[7] Al Bukhari (5663) e Muslim (2244).
[8] Abu Daud (5268) e Al Hakim (7599) Al Albani disse ser autêntico. Veja: Al Silsilah Al Sahehah (25)
[9] Al Mowattá (1767) Al Albani disse: correto. Ver: Al Selsela Al Saheha (682).
[10] Relatado por Muslim (1955), Abu Daud (2815) e Al Tirmizhi (1409).
[11] Al Hakem (7563) e Al Albani disse: correto. Ver: Al Silsilah Al Sahihah (24).
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